Anderson Souza (Divulgação)

Um levantamento do Todos pela Educação mostra que, entre 2019 e 2021, aumentou 66,3% o total de crianças de 6 e 7 anos no Brasil que, segundo os responsáveis, não sabem ler nem escrever. O número subiu de 1,4 milhão, em 2019, para 2,4 milhões, em 2021. A pandemia de Covid-19 agravou os desafios da alfabetização em todo o país.

Em Gravatá recentemente, por recomendações do secretário de saúde, Dr. Edson, a então secretária de educação, Ninha, solicitou o adiamento da volta às aulas no município para o dia (14/02). O prefeito acatou e adiou, mas deixou claro que poderá prorrogar ainda mais o ano letivo.

Como justificativa, o secretário afirmou que os casos de omicronvariante do coronavírus, tem se elevado na cidade. Ele ainda afirmou que mais de 50% da população estava sendo contaminada pela nova cepa do Coronavírus, mas não apresentou números que comprovasse tau tese. REVEJA O VÍDEO.

A questão é que nos dias 08 e 09 de fevereiro, terça e quarta, uma busca ativa nas comunidades para matrículas nas escolas da Rede Municipal de Ensino, foi realizada pela Prefeitura de Gravatá, por meio da Secretaria de Educação.

Com o tema “Fora da Escola Não Pode”, a gestão municipal busca intensificar as matrículas da creche Maria da Conceição de Freitas da Silva (Tia Ceça), da Escola Integral Cônego Eugênio Vilanova e da Educação de Jovens e Adultos (EJA).

Na terça-feira (08), uma equipe formada por gestores, coordenadores e professores das escolas, realizaram um porta a porta com entrega de panfletos nos bairros do Cruzeiro, Maria Auxiliadora e Bairro Novo.

Já na quarta-feira (09), a ação continuou na Área Verde com o intuito de buscar esses alunos e trazê-los de volta às escolas.

Foto: Anderson Souza (Divulgação)

Agora surge a dúvida:

Se mais da metade da população está sendo infectada pela nova cepa, porque trazer os alunos para as salas de aula?

Por outro lado, se a prefeitura inicia ação visando buscar alunos de volta às salas de aula, mesmo tendo adiado o inicio do ano letivo, demonstra para a população, ter tido, aparentemente, uma baixa na procura ou na matricula de alunos nas referidas escolas.

As escolas particulares também foram atingidas. Os pais e responsáveis investiram na compra de materiais e mensalidades, e infelizmente observam seus filhos em casa, quando deveriam estarem nas salas de aula, devido decreto da gestão.

Outro fato que demonstra que possivelmente houve baixa nas adesões as salas de aula, foi a prorrogação nas matrículas da Rede Municipal de Ensino pela Prefeitura de Gravatá, por meio da Secretaria de Educação, até a sexta-feira, dia 11 de fevereiro.


Fica a pergunta: Foi por conta da variante do Coronavírus, ou por baixa adesão nas matriculas?

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