Neste domingo, 29 de setembro, foi realizada a última caminhada do atual prefeito e candidato à reeleição, Joselito Gomes (Avante). A caminhada, que atraiu grande público, foi marcada por episódios de violência, incluindo brigas e pancadaria.
Um dos envolvidos foi Valtemberk Rodrigues (PSB), candidato a vereador pela coligação ‘O Avanço Continua’, que se pronunciou sobre o incidente.
No vídeo que compartilhou nas redes sociais, Valtemberk afirmou que a confusão começou após um homem supostamente agredir uma mulher. Segundo o candidato, seu irmão interveio para impedir que o agressor continuasse com os ataques.
“Meu irmão apenas o segurou, evitando que ele chutasse novamente a mulher. Essa confusão aconteceu por causa disso, não foi por causa de política.”
Declarou Valtemberk.
Outros incidentes de violência também foram registrados durante o evento. Vale ressaltar que, na última quarta-feira (25), a 30ª Zona Eleitoral de Gravatá proibiu a realização de eventos eleitorais simultâneos no município, com o objetivo de evitar atos de violência e garantir a segurança pública.
O evento ainda contou com a presença de figuras políticas, como o senador Humberto Costa (PT) e o ex-prefeito de Gravatá, Bruno Martiniano (foto acima), que reapareceu publicamente no ato de apoio a Joselito.
Bruno Martiniano governou Gravatá entre 2013 e 2015, sendo afastado por decisão do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) devido a uma série de irregularidades administrativas em sua gestão. As principais acusações envolviam má administração dos recursos públicos, com acusações de corrupção, incluindo superfaturamento e desvio de recursos públicos durante sua gestão.
Além disso, sua administração foi marcada por falhas na prestação de serviços essenciais, como saúde e educação, o que levou a uma intervenção estadual.
O reaparecimento público de Bruno Martiniano no ato de apoio a Joselito Gomes reacendeu receios entre os moradores de Gravatá. Muitos temem o retorno às crises administrativas do passado. Recentemente Joselito firmou um acordo extrajudicial com a 1ª Promotoria de Justiça de Gravatá, devido a denúncias de nepotismo.
O prefeito admitiu a prática, sendo obrigado a exonerar os familiares nomeados e a pagar uma multa de R$ 48.000,00, dividida em 24 parcelas, destinada aos cofres municipais. O inquérito foi conduzido pelo Ministério Público de Pernambuco.