® Foto: Gilvan Silva (GMK Imagens)

A Câmara Municipal de Gravatá aprovou, nesta quarta-feira (29), a continuidade da Comissão de Investigação (CI) instaurada para apurar supostas irregularidades em setores do Poder Executivo municipal. A votação foi marcada por debates acalorados e contou com a presença expressiva de professores e da população gravataense.

A CI havia sido instaurada há cerca de quatro meses, após denúncias levantadas por parlamentares, e teve, à época, 11 votos favoráveis à sua abertura, tendo como presidente, o vereador, Rafael Prequé.

Nesta nova etapa, os vereadores decidiram pela aprovação do relatório final, que será encaminhado aos órgãos investigativos competentes, como o DRACO e o Ministério Público de Pernambuco (MPPE).

Durante a sessão, estiveram presentes todos os vereadores, além de convidados como a vereadora Adriana de Agenor, do município de Solidão, o ex-vereador Bruno Sales e o advogado Luiz Maranhão.

Resultado da votação

  • Votaram a favor da CI: Gil Dantas, Ninha Professora, Silmara Enfermeira, Maria Vilar, Aldo Lamassa, Rafael Prequé, Nino da Gaiola, Robson Motos e Tadeuzinho.
  • Votaram contra: Adeildo do Abacaxi, Régis da Compesa, Bel de Nelson Barbudo, Eduardo Cassapa, Cabritinha, Leandro do Transporte Alternativo e Irmão Antônio da Limeira.

O presidente da Câmara, vereador Léo do Ar (PP/UP), reforçou sua imparcialidade durante a condução da sessão. Ele afirmou que seu papel é garantir a legalidade e a transparência dos trabalhos, sem exercer voto de minerva, mesmo em caso de empate.

“Meu interesse é ser imparcial, dirigir os trabalhos e assegurar que o tema seja decidido pelos dezesseis vereadores”, destacou o presidente.

Léo do Ar também informou que, do ponto de vista interno, o processo da CI está encerrado no âmbito do Legislativo, cabendo agora aos órgãos competentes darem continuidade às análises.

Entenda o que é uma Comissão de Investigação

A Comissão de Investigação (CI) é um instrumento previsto no regimento interno das câmaras municipais e na Lei Orgânica do Município. Ela tem como objetivo apurar denúncias, fiscalizar atos do Poder Executivo e investigar situações que possam configurar irregularidades administrativas, financeiras ou éticas.

Durante o processo, os vereadores colhem depoimentos, analisam documentos e elaboram um relatório final, que pode resultar no encaminhamento às autoridades competentes — como o Ministério Público, Tribunal de Contas ou Polícia Civil — para as medidas cabíveis.

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